A viúva, dona do tampo de
leite, achegou-se ao vizinho. A emergência, na circunvizinhança, suplanta a
necessidade. Uma mão lava a outra nas dificuldades e distâncias!
Outro chegado, a título de
curiosidade, reforçou a olhada. O alheio afazer serve de alento ao competente.
A fulana, no pátio do beltrano, externa a extravagante pedida!
A dona, com vaca em cio,
quis a ímpar cessão. A senhora, no ocasional acontecimento, pediu pelo touro. O
boi, na fêmea, deveria dar cabo do serviço da cobertura!
A indiscrição, na
"segura cá e lá", ocorre nos animais. A mulher conduz à fêmea. O
senhor assegura o macho. O eficiente acasalamento, na fecundação, ocorre no
previsto!
A inseminação, no valor
pago a peso de ouro, vê-se dispensada. A esposa, do proprietário, ficou
no constrangimento da intimidade. A sabedoria versa em ficar na
vigilância!
Mexericos, na manha,
mantém-se realidade nas acanhadas sociedades. Os instrumentos, em certos
afazeres, desaconselha-se a cedência. A gentileza e interesses têm limites!
Os cuidados descrevem o
segredo do sucesso. As ocasiões favoráveis, na semelhança do santo morro
abaixo, promovem a reprodução do plantel!
A malícia abriga-se
naquele de corrompida mente. A brincadeira e implicância, nos estranhos
falatórios, observa-se casual humano!
Guido Lang
“Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.milkpoint.com.br/
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