O proprietário, no
velho potreiro, introduziu o reflorestamento. O trabalho urbano desestimulou o interesse
pelas criações. O lugar demandou o reaproveitamento!
O residente, no
investimento, enveredou na silvicultura. O dono, na ingenuidade do desejo de
embelezamento e exploração, introduziu excêntricas espécies!
O eucalipto, o sempre
verde e a uva japonesa foram escolhidos. O interessante ligou-se a agressividade.
As espécies, na facilidade da pujança, ultrapassaram as originárias!
Os forasteiros, no inesperado,
tornaram-se pragas. As aves, pelos campos e bosques, difundiam os intrusos aos
quadrantes. O contraste, nos capões de matos, viu-se salientado!
As previsões, no futuro,
despontam melindrosas. As excêntricas, infestando baixadas e morros, sobrepõem
as naturais. A ruína de nativas vê-se acontecimento!
O fato, na condição
humana, segue análoga sina. Os estranhos, nas comunidades e sociedades, suplantam
os locais. Os costumes e tradições, nos mercenários, acham-se parcos!
A ideia incide em
criar modas e suplantar habituais valores. Os acanhados, no receio, calam-se
diante dos abusados. Os estranhos enveredam nas desatentas searas!
As gerações criam e instalam as respectivas revoluções.
As civilizações solidificam-se sobre os escombros das ruínas!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://mapadecultura.rj.gov.br/pinheiral/ruinas-do-casarao/
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