domingo, 1 de maio de 2016

O perito vocacional


O sereno morador, no encravado das colônias, sucedia na extraordinária especificação e vocação. Os vizinhos, na extensão das noções e precisões, apelavam às cortesias e préstimos. O camarada, no obcecado da função, era ativo e eficaz armeiro, carpinteiro e músico. Os artefatos, na manipulação das admiráveis mãos, assumiam ares de mágica e milagre. O espírito, no inserido pessoal, acontecia nas efetivações e reparos. Os leigos, na laia de amadores, acorriam na admiração e fascínio dos resultados. A minúcia, no desenlace da vida, afluía na extrema desdita. O profissional, na falta de poupança, pereceu na extrema indigência. O sujeito, no diário das vivências, caía no problema do manejo. Quaisquer centavos, na simples ocasião, ocorriam gastados e gozados. O quadro descreve: “Atrás de cada profissional precisa haver uma grande personalidade caso contrário de nada servem as virtudes divinas”.

Observação: História narrada por Arsênio Fensterseifer/Itapua Poty/Itapuã/Paraguai).

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://pt.wikipedia.org

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