sábado, 28 de maio de 2016

A instituída isenção


A agência rodoviária, no transporte coletivo, institui inovação no itinerário. O trajeto, no centro urbano ao interior da linha, acudia no preceito da avaliação e experiência. A viabilidade, na arrecadação, entrou na ponderação. Os usuários, na máxima proporção, incidiam nos passageiros da terceira idade. Os pagantes, em acanhado número, advieram na cobertura. O custo, na viagem, sucedeu no déficit. A desativação, em parcas semanas, calhou na virtual melhoria. O episódio, na instrução, reflete “ciência financeira dos políticos”. Os ardilosos, no vislumbre do sufrágio, exteriorizaram regalia. A filantropia, no “bolso alheio”, simulou politicagem. Os benefícios, no dano financeiro, caem na desativação. O usufrutuário, no bom senso, gozou do serviço? O custeio, na tarifa, acolhe na equivalência da obrigação. O prodígio, na economia, assenta na abstinência. A ficção propõe: “Onde todos amortizam no atinente uso, nenhum cliente paga na demasia do serviço”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.contagem.mg.gov.br/

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