O pedreiro, no emprego,
recebe alusões e elogios. As construções, na base ao teto, auferem exato
assento. As medidas, na inicial pedra a última telha, acorrem no esquadro. As
amostras, no executado de celeiros a moradas, abonam eficácia da aptidão e destreza.
O sujeito, na execução íntima, “mora na espelunca”. O casebre, no cerne da
linha, expõe feitios de favela. O tempo, na ideação familiar, incide na falta de
gerência. O dinheiro, no auferido semanal, aparece consumido e dissolvido nos módicos
números. Os vícios, na bebida, fumo e jogo, decorrem na paixão. O ditado, no caso,
propõe: “Em casa de ferreiro
espeto-de-pau”.
Guido Lang
“Artimanhas
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.dn.pt/
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