terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O excêntrico saldo


O produtor, no tambo, confere atenção e excitação. O leite, na venda, advém na rejeição. A empresa de laticínios, na cautela de ilícitos, coleta amostras (no domínio). A análise, na firma, aufere avaliação. O colono, no adultério, cobre prejuízo. A água, no passado, caía no abstruso acréscimo. O sagaz, no produtor, acorreu no problema. O exame, no recolhido, era recusado. A perda, na farta safra, arrastava na avaria. A quebra, no negócio, brotava iminente. As vacas, em atinentes nomes, ganharam singular coleta. O prático, nas três dezenas, ocorria em apontar origem. A análise, na estação, detectou enigma. O animal, no vulgo da marca, caiu no achado. O rural, no ardil, comprara leite da firma. O teor, na apuração, fora inserido no exame. O laboratório, no item próprio, sucedeu na rejeição. Os peritos, no aclarado, ficaram no espanto. A astúcia colonial, no confrontado dos entendidos (teorias do asfalto e concreto), deriva do prático. A pessoa crê-se ardilosa, contudo assenta jamais desdenhar finura alheia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.minhavida.com.br/

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