O colono, na profissão
de cabeleireiro, circulou pelas localidades. O cidadão, nas
andanças, aparou gerações. A conversação, nos cortes, ganhava acentuada
importância!
A barbearia, instalada nos armazéns
(antigas vendas), atendia crianças, jovens e velhos. Os clientes, agora anciões
e avós, relembram da lição do velho profissional!
O senhor, há décadas, ostenta-se
falecido. A lápide familiar, no cemitério comunitário, assinala local do
derradeiro desfecho e repouso. O ensinamento e palavra desafia o tempo!
A sabedoria, externada por Carlos
Sabka, povoa a memória comunitária. O cidadão, em certa ocasião, exprimiu: “A
velhice, na variedade das mazelas, revela-se um dejeto!”
O tempo, aos atentos ouvintes,
confirmou a veracidade. As hérnias, disseminadas nos rurais, confirmaram os
flagelos. Dores, em nervos e ossos, espalharam-se nos sofridos organismos!
Os excessivos esforços, no maneio do
arado, enxada e foice, desgastaram os corpos. Os coloniais, nas consequências
das braçais lidas, ficaram-se doloridos e quebrados!
A doença, nas encruzilhadas do
organismo, dá sinais da inconveniente presença. O indivíduo, pelo azar e
desgosto, ostenta prazo de validade!
Guido Lang
“Crônicas das Colônias”
“Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.acessozero.com.br/curitiba/cabeleireiros/salondecheveu
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