Os
atletas, parceiros nos esportes (de longa data), mantinham particular admiração
e consideração. A convivência, nos campos e quadras, aprofundou afinidade e confiança!
As
conversas, nos encontros e reencontros, sucediam-se como velhos companheiros.
As particularidades viam-se narradas em alta conta. Os negócios, no ínterim,
tomaram vulto!
O
amigo, no belo dia, enveredou na política. A precipitação impossibilitou
maiores chances de eleição. O candidato, na oportunidade, procurou angariar o
crédito dos amigos!
O
companheiro, afilhado partidário, inviabilizou a confiança. A família, nas várias
escolhas, absteve-se de direcionar voto. Estranhos ganharam atenção e
preferência!
O
candidato, na modesta comunidade, mediu o reconhecimento social. O indivíduo, no
detalhe da disputa, desvendou o companheirismo. A amizade advinha da parcial
conta!
A
convivência, na desconfiança, subsistiu nos ocasionais encontros. Os negócios e
segredos escassearam nos procedimentos. A amizade, no tempo, fraquejou no
descrédito!
O indivíduo, no melhor
dos amigos, espera confiança e consideração. A política, nos interesses e preferências,
instala diferenças e salienta mágoas!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.consciencia.net/o-peso-do-voto/urna/
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