O
morador, no asfaltamento da estrada geral, deparou-se na intensa circulação de
veículos. O movimento, na outrora pacata localidade, foi pago na agitação e
insegurança!
A
rodovia, no impróprio hábito, conheceu a mania dos descartes. Os lixos, no fumê
dos vidros, foram estirados nas paragens. A imundície, na porquice, agrediu a exuberância!
Os
plásticos, na inadequada dispersão, salientaram-se no contraste da vegetação. A
agressão ambiental revela-se retrato das incoerências do consumismo e modernidade!
O
filho das colônias, nas andanças, tomou providências. O morador, na companhia do
rebento, carrega sacos. O ajuntamento, na inércia do serviço público, processa
recolhimento!
Conhecidos
e vizinhos admiram-se da razão do procedimento. A justificativa reside no fato
de adequar-se ao ambiente. A inteiração, na simbiose, apega o natural ao recanto!
A
ideia, na nascença, consiste em perecer no espaço. O capricho reflete a
evolução cultural dos indivíduos. Os ambientes e lugares revelam o retrato do espírito
dos moradores!
Artefatos e pessoas, em
alta conta, merecem especial dedicação e estima. A grandeza espiritual transparece
na envergadura dos hábitos e procedimentos!
Guido Lang
“Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://pt.gdefon.com/download/estrada_rvores_paisagem/418900/1680x1050
Nenhum comentário:
Postar um comentário