O filho das colônias,
no estacionamento urbano, valeu-se da astúcia e assistência. A pilhagem, em conduções,
achara-se alastrada na cidade grande. O interesse, na subtração aos alheios, move
profissão e sistema. As empresas, no molde de lojas, mecânicas, seguradoras,
vigilâncias, faturam no clima de incerteza e receio. A bandidagem, no roubo de
patrimônios, sobrevive no descanso do lavor. O ócio, em ofícios, onera no comum
dos entes. O condutor, na atmosfera da tranquila e vigiada rua, estacionou no arrojo.
O trajeto, na via (pública), caía no cuidado das câmeras e vigilâncias. Os
trapaceiros, na invasão do meio dos abonados, incidiam avisados e enxotados. Os
incorretos, no desafio da sobrevivência, servem de inço (na amolação dos pacatos).
Os ladrões ofuscam-se na fácil e rápida da riqueza, porém esquecem-se da acelerada
e dolorida biografia. O “pão duro” (indivíduo econômico), no artifício da reserva,
concilia o afável ao útil. Alguns arriscam
o muito com razão de arrecadar o pouco.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://sincorgo.com.br/
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