A esposa, no alojado do
interior da residência, nutria constante necessidade e preocupação. Os sonhos
de consumo, na ideia da dignidade e qualidade de vida, aconteciam na
insatisfação do espírito. As conversas, no diálogo do casal e lar, incidiam na “deficiência
disso e daquilo”. Os dispêndios, no vício do consumo, ocorriam nas demasias e desperdícios.
O esposo, na classe de assalariado, sucedia nas jornadas e poupanças. Os juízos,
no inicial dos projetos, sobrevinham no angariar do dinheiro. Quaisquer tarefas,
na ânsia do salário, ocorriam nas atenções e ocupações. O fato descreve: “Quem prioriza
os frutos, carece do tempo aos dispêndios”. A boa associação, na aliança, cai
no recíproco domínio de gastos e sobras. A esperteza financeira, nas receitas,
prioriza destreza e tempo. Os consumidos, no inferior, sobrepõem os lucros. O cônjuge, no intenso trabalho, carece de
ajuntar na extensão da consorte (no sombrio) desperdiçar no domicílio.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.ganhesempremais.com.br/
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