O caboclo, no anexo
do ambiente rural, idealizou artifício e tocaia. O cachorro, no famélico ser,
invadia abrigos e domínios. A besta, na deglutição dos ovos (em ninhos das
galinhas), ocorria na elementar distração. O vizinho, na laia de desleixado patrão,
fraquejava no cuidado e trato. O cão, no interno do cubículo do galpão, acabou enfurnado
e prendido. A surpresa, no medido em tempos, incidiu na aplicação e serventia.
A lição, no amontoado de panos, foi atada no rabo. O fogo, no ensopado em inflamável,
viu-se acendido. O bicho, na corrida e espanto (soltura), cortou pátio e
potreiro. O asilo, na autoproteção, calhou no interior do taquaral. O quebra-vento,
na adjacência dos abrigos, acabou ardido. A chama, no baque, alastrou-se no sítio.
A correria, na peleja, tomou conta no azarão. A tarefa, no sufoco da tragédia,
foi combater calamidade. A solução, no leva água, sucedeu no cansaço e correria.
As indevidas brincadeiras, na afronta, caem
nos azados achaques e contratempos.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/
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