Os residentes, no espaço
das saturadas vilas, desdobram-se na lei da subsistência. As pessoas, em algum feitio,
necessitam sobreviver no meio. O “vale tudo”, no aspecto de ofícios, decorrem
nas relações. As inovações, na arte das vendas, sobrevêm em clientela. O
invento, no conjunto da drogadição, concorre em novidade. Os malandros, no “revendo
das porcarias”, conceberam tal do “brisadeiro”. A maconha, em encravado no negrinho,
advém “batizada/misturada” em iguaria. O artigo, na maquiagem, inibe identificação
e repressão. Os clientes, no efeito, afluem na alteração do ânimo. As aparições,
no variável, achegariam na fantasia. O tráfico, na difusão dos produtos, afeiçoa
reinventar artigos e serviços. A alheia desgraça, na extensão do alcance da
grana, desinteressa no comércio. Uns gaiatos, na extensão da promoção, caem nas
ciladas e prejuízos. “A vida, em cortiços e favelas, vale ticos”. Os humanos, nas vadiações, aprendem no ligeiro
e em virtudes assimilam no demorado.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://maconhamedicinal.blogspot.com.br/
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