O político, em época da
alternância de mando, assentou-se na notória praça. O prédio, em expediente
público, viu-se admirado e analisado. A melancolia, no fecho de governo, acorre
na “dor do bolso”. O alto salário, em “denodos de marajá”, acha-se em contadas horas.
O análogo ganho, na inciativa privada, advém na fantasia. As firmas, em múltiplas
obrigações, “faltam de cunhar privilégios”. A gestão, no “apagar das luzes”, aflui
em “tirar últimas regalias”. O cargo de confiança, em nova direção, seguirá no
ônus do coletado. O padrão, na laranjeira, acorre na alegoria da imitação. A
planta, em sobrevida (antes da completa exaustão), produz nos elevados frutos.
A perpetuação, em sementes, calha na sobrevida. As realizações, em parca obra,
caem na fácil e ligeira amnésia. O proveito, na fartura ou míngua, afluiu na
extensão do emprego da receita. O cavalo encilhado, na casual passagem, convém montar
no capricho. Os ganhos, em embolsados no
fácil, deve-se multiplicar no esmero.
Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”
“Histórias do Cotidiano Político”
Crédito da imagem: http://blogjornaltotal.blogspot.com.br/
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