A fulana, na herança
(de terreno com casa), perpassou no troco. A riqueza, no amontoado de família,
completou na diversão e gastança. A venda, em lugar de distinta localização,
consentiu avultar elevada soma. A primeira compra, em sonho de consumo,
ligou-se ao auto. O carro, em luxuosa condução, espelhava ascensão (social). A
humildade, nas “mazelas das carências”, pintava suplantada. A grana, na
associação do “namorido”, perpassou rápida pelas mãos. A locomoção, em
múltiplos ônus, viu-se “negociado ao querido filho”. O rebento, na elevada dívida,
“esqueceu-se de pagar mãe”. O delicioso, em alheio bem, consistiu em circular orgulhoso.
O veículo, em posterior açoitado item, conduziu na amnésia do ressarcimento. A
realidade, no conjunto da economia, consiste em dar crédito. As pessoas, nas
juras, “exteriorizam mundos e fundos”. A prática, na devolução, transcorre no
problema de fazer sobrar e querer pagar. As
precisões, no banal dos gastos, sobrevêm em vastas aspirações.
Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”
“Histórias do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http: ww.ansenimoveis.com.br//
Imagem meramente ilustrativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário