O servidor, na
destreza do serviço, auferiu ingrata arrumação e intervenção. O grampo, nos aparelhos,
acorria na requisição. Os fones, no vasto uso, gravam feição das falas e fatos.
A repartição, no cerne do poder, advém no controle e vício. O instalador, no ardil
do corporativismo, versou em exteriorizar declaração. A portaria, no acesso ao prédio,
findou precavida do lance (na saída). O aviso, no escasso tempo, apontou difundido.
O caso pinta: o enigma da discrição no ofício público. Os funcionários, nas carreiras
da gerência, são amigos e compartes. A
espionagem, na era da comunicação, alastrou-se nos logradouros e recintos.
Guido Lang
“Artimanhas
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://veja.abril.com.br/
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