Os empregados, no
recinto do ofício, navegam no acoplado e unido. As inovações, na técnica da
informação, alteraram conceitos e praxes. As ocasiões, no contínuo, afluem em ficarem
conectados. As mãos, na destreza, advêm absorvidas no teclado. Os olhares, no
vidrado, decorrem entrelaçados no painel. Os ouvidos, na distração, desfrutam os
musicais... O prazer, no diluído das atenções, converge em seguir informado. A
parafernália, no repleto de dados, sobrevém no abjeto proveito (pessoal). As dívidas,
na sinistra gerência, caem nas apreensões. O inativo, na sequela, transcorre no
obeso. O convívio, nas cercanias, ocorre no casual... As pessoas, no alocado
mundo, ostentam feições de autômatos. As circulações, nas “selvas de pedra”,
assemelham-se na “perdida ilha”. Nenhuma pessoa, na multidão, faz caso da vida do
outro. O ente, na psicose urbana, trate de asseverar alento e pressa. A biografia, no apinhado humano, transcorre
na apatia e solidão.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.b9.com.br/
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