A realidade, no
ambiente urbano, retrata os reflexos da globalização. Os excessos, em
informações e tecnologias, instituíram os desnorteados entes. As pessoas, na
gama de ambientes e realidades, andam atrapalhadas e desligadas. Os
dispositivos, nos múltiplos recursos, ostentam primazia das atenções. Os usuários,
na convivência e trânsito, circulam apáticos e desatados. As conversas, no
banal e simples, sobrevêm na pérola das relações. Os autômatos, na analogia dos
zumbis, caminham quão vivos mortos. Os estudiosos, no aspecto das interações, despontam
atentos e curiosos. O modismo, no vício das tecnologias, transita no permanente
ou transitório. A alienação, nalgum instante, deverá chegar à saturação. Os
humanos, no conjunto do racional, costumam inventar oportunas dificuldades. A
seleção natural, no exagero do artificial e superficial, desempenha ativa compleição.
As expressões, nas afeições e obsessões,
incidem num singular custo e fruto.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.polotransitoseguro.com/
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