segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Os estirados artefatos


As peças, na antiga construção, acharam-se no atirado e ocioso. Os tijolos, na base de sólido alicerce, caíam na baderna e estorvo. Os atirados, no ambiente de circulação dos pedestres e veículos, advinham no descarte e dispêndio. O sujeito, na concepção de metódico e organizado, tratou de dar paliativo e visual. As unidades, no alastrado e estorvo, auferiram extração e limpeza. O apinhado, no consecutivo, granjeou unidade e volume. As centenas, em peças, absorveram tempo e trabalho. O curioso, na extensão do disponível e manejável, consistiu nos precoces aproveitados e interessados. As peças, em cercas e muros, foram requeridas e utilizadas. As pessoas, no desarranjado e desmanchado, improvisam apatia e descaso. O antigo, no disponível e utilizável, deporta economia e negócio. Os filhos das colônias, no desperdício e imundície, incidem no costumeiro arranjo e saída. Os itens, na destinação de fadiga e tempo, incidem na serventia e valor.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://butecologia.com.br/

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