O bairro, nas
parcerias e vivências, advinha no calado e sossegado urbano. O trânsito caía na
baixa agitação e circulação. Os residentes, na dignidade e qualidade, incidiam
nos desafios da supervivência. O morador, na esquina, irrompeu na habitual calmaria.
A segurança, na cachorrada, largou introduzida. Os sete cães, na casta de pastores
alemães, irromperam na agitação e fúria das madrugadas. Qualquer vira-lata, na passagem,
parecia estourar grades e muros. Os alaridos, nos ensurdecedores ladridos, extraíam
sonolência dos viventes. O amo, na parca constância, cometia-se alheio aos aborrecimentos.
Os inocentes, na carência da ocasião, necessitaram tolerar as indiscretas grosserias.
As conversas e reclamos entendiam-se na ingerência no direito. O patrimônio, no
abrigado da bandidagem, completava consumido no custeio dos brutais. Os caninos
e felinos, em certos lugares, são instituídos no encargo e maldição. O fato expõe: as pessoas, no comum, cunham os
oportunos infernos e problemas.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.caesmania.com/
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