A urbe regional, na
história, divulgou-se excelência na atividade. O couro, no calçado e curtição, instituíra
próspera e sólida indústria. As firmas, nos calçados e curtumes, pipocavam aos
quadrantes. O empreendedorismo, na mão de obra barata, atraiu gama de
forasteiros. As vilas, nas periferias, disseminaram-se nos sítios. A afluência,
na dilatação urbana, induziu melhoras. Os trabalhadores, no aparelho, criaram
sindicatos. As aguerridas correntes, na analogia de partidos, tomaram lugar e
poder. Os embates, nos dissídios salariais, tornaram-se duelos e praxes. As reposições,
na cobiça do fisco e inflação na economia, foram dilema. As empresas, no paredão,
foram ordenadas nas intermináveis requisições. Os patrões, na saia justa, foram
acusados e alocados. O desfecho, nas décadas de ação, traduziu-se em falências
e transferências. As associações, no epílogo, ficaram no exclusivo e quebra. A anexação,
no patrimônio, sobreveio as centrais. O
bom senso, entre clientelas, empregados e patrões, precisa dominar nas acepções
trabalhistas.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/
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