O ambiente, no diminuto
terreno, advinha na desordem e desperdício. Os entulhos, em ferro-velho,
avolumaram-se no lugar. Os bichos, nas aranhas e répteis, caíam no refúgio. O recinto,
na impotência dos imbecis, valia pouco. A cidadã, na locada e transitória residência,
ocorreu na primorosa mão. O arranjo, na gama de materiais, produziu ganho e utilidade.
A guarda, no espaço ocioso, granjeou beleza e rumo. As modestas frutíferas, no amanho,
instituíram alimento e produção. Os canteiros, no alumiado chão, ganharam composição
e plantação. Os plantios, em chás, legumes e temperos, atenuaram despesa e
enobreceram cozinha. A tarefa, no instante, externou aparência da cancha e noção.
A inclinação, no solo, institui diferença. O contexto, no criadouro de insetos,
caiu na cantilena do possuidor. A faina, na companhia da informação, promove mutações
e insurreições. A terra, aos filhos das
colônias, compõe esboço de distrações e ganhos.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://siteficaz.net.br/
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