O sujeito, na “cantada”
da filha, carecia da folga e tempo. A persistência, no abuso e continuado, assumiu
feição de afronta e lorota. A menina, na ausência do gosto e negócio,
queixou-se ao pai. O caboclo, no ardil e perito das ervas, recorreu ao fecho e
remédio. O mate, na pedida, auferiu atração e corpo. O dito cujo, no arrojo do genitor,
achava “rolar chamego”. O teor, na inclusão da infusão, caiu na planta. As duas
folhas, no afamado umbu, foram acrescidas. O cozido, na anomalia diurética, caiu
no efeito e suprimento. O resultado, nas iniciais cuias, produziu alagação e
desespero. As tripas, no ligeiro, pareciam exceder nas funções. A ocasião, no proposital
entravado sanitário, viu-se breve. As precisões, na indigesta diarreia, findaram
aliviadas na vestimenta. O tipo, no definido, sumiu do sítio. O colírio, no infame
paliativo, virou alusão e conto. As elegâncias, no excessivo, ocultam segundas intenções.
As pessoas, em ocasiões, soem-se atrozes. O
sujeito colhe aquilo que planta.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.umpedeque.com.br/
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