A ceifadeira, na seara
do milho, excursionou na lavoura. A faina manual, no outrora banal, auferiu os feitios
da mudança e revolução. A colheita, no grão, advém na agilidade e facilidade. A
tarefa, no passado de semanas, viu-se realizada em parcas horas. A modernidade,
nos filhos das colônias, adveio nas apertadas propriedades. O pormenor, no
desperdício das espigas, incidiu no contratempo da colheita. A percentagem, em
estimados dez por cento, ocorreu na perda. O plantador, no espírito austero, pôs
mãos à obra. A coleta, no exercício manual, sobreveio na atenção e passagem. A
porção, em dezenas de sacos, consentiu trato de semanas. O desperdício, no fruto
maduro, caiu no artifício do choro e ultraje. As sortes, no homem afortunado,
costumam ser avultadas nas ciências e ocasiões. O princípio norteador, no atributo,
consiste em perpetrar muito no pouco. O econômico, no reduzido campo, torna
viável o módico domínio. Mãos
abençoadas, no prodígio, disseminam exemplos e riquezas.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://m.operamundi.uol.com.br/
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