O motorista, na
classe de andarilho, retorna dos alongados ambientes e paragens. A falta, em
semanas, origina dificuldades nos afetos. As distâncias, em casa, caem em aborrecimentos
e depressões. O domicílio, na falta do varão, advém na solidão e visita. O mal,
na incursão do “Ricardão”, incide na ocorrência. A companheira, na falha da companhia,
incorre no abuso e uso. A apatia, na carência afetiva, sucede na indisposição.
O sujeito, no prestativo vizinho, sobrevém no flagra. O marido, na cara metade,
a encontra absorvida e ocupada. O amante, no leito, vê-se repreendido. A limitação,
no receio, conduziu no ultimato. “Não vou te fazer nada! Tu porém vai assumir as
obrigações. Exijo, na beltrana, separação dos choros e lamentos. Maus tratos, na
advertência, advirão no acerto das contas”. O cara, no presente grego, muniu
alento e sustento. O bem bom, no porvindouro, representa agonia e obrigação. As mulheres, no matrimônio, requerem afeição
e atenção.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: https://fearlessluisa.wordpress.com
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