O companheiro, nos comércios,
auferia o “ganha pão”. A faina, no ofício de ambulante, advinha na lábia das esquinas
e ruas. As vendas, na agitação da inflacionada economia, caíam na situação do parco
troco. Alguma tática, na sobrevivência, necessitou ser conjeturada no trato. A
conversa, no habitual do amigo, ocorreu na ocasião e reflexão. O receio, na baixa
venda, exigiu rearticulação de jeitos e práticas. O alarme, na impossibilidade
de honrar os encargos, induzia na agonia e atuação. O amigo, no conselho e sugestão,
sucedeu na análise e juízo. O comparte, no descarte da barba e bigode, incidiria
na melhora do aspecto e retrato. O aconselhado, no desespero, auferiu experimento
e expressão. As vendas, no imediato, reagiram na qualidade e quantidade. O cuidado,
no oportuno corpo, lança alinho e autoridade. O indivíduo, no aceitável e honrável,
obriga-se a cultivar capricho e organização. Os pormenores, no banal, registram aguçadas diferenças no universal.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.alemdaidade.com/
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