Um certo camarada, como estudante,
passou vinte três anos nos bancos escolares. Escutou, nestes longos anos de
formação e instrução, “umas e outras muito boas e interessantes”. Inúmeros
professores deram-lhe uma gama de conhecimentos, conselhos e conteúdos
Pouco desse muito, na vida real, conseguiu colocar em prática. Este, com
relação as dezenas de profissionais da educação, descobriu cedo uma realidade.
Os discursos e teorias pouco fechavam com as práticas. Os professores, como
quaisquer outros humanos, gostavam e interessavam-se demais pelo dinheiro.
O trabalho, como profissional da
educação, levou outros vinte e cinco anos. Algumas centenas de alunos
passaram-lhe pelas mãos. Precisou, para manter-se no posto, acompanhar e
obedecer os inúmeros modismos educacionais e resoluções. Sai administração e entra
governo: alternância de resoluções e mudanças de rotas. Muito discurso e
propaganda em quaisquer gestões. Índices incoerentes com a eficiência
e qualidade educacional. Os alunos, para quem quer, tem todos as chances e
oportunidades de aprimorar e desenvolver os dons e habilidades. Obrigou-se,
como qualquer assalariado da educação, a vender o serviço do conhecimento (na
sua área e disciplina de formação). Uma lição assimilada nos anos: muita
compreensão e paciência com os filhos alheios. Priorizar e procurar a
amizade e o diálogo na convivência educacional. Os conselhos
consistem em falar com amor. A prática cotidiana particular necessita fechar
com o ensino das teorias. Os atos e gestos do educador refletem-se na
credibilidade dos conteúdos. O profissional, no sim ou no não, tem a
necessidade de detalhar e exemplificar as respostas.
O cidadão, como pai de família,
obrigou-se a dar conselhos aos filhos. Eles, como recomendação, deveriam
continuar a formação familiar e priorizar os estudos. O conhecimento e o
trabalho realizam maravilhas, portanto, a necessidade
de desenvolver o amor e a paixão por estes. A necessidade de
conciliar o gosto e a vocação profissional com razão de ganhar o “pão de cada
dia” (com a maior facilidade). A recomendação de não insistir em
empreendimentos do seu desinteresse. Ouvir para assimilar o básico nisso.
Procurar em seguir a “própria estrela/norte” em vez de querer imitar
outros. Aproveitar as chances e oportunidades, pois “o cavalo encilhado nem
sempre passa pela vida”. Viajar muito para aprimorar a escola prática, pois é
sempre melhor ver do que meramente ouvir. Aprender a conviver com todo tipo de
gente, do cidadão mais humilde ao mais graduado, com razão de extrair lições da
sua experiência e verdade. Confiar, desconfiando das pessoas e apreciar as
entre-linhas das conversações/o dito e o não dito das conversas.
O pais-professor, aos rebentos,
externou: “- Peguem os conteúdos interessantes e válidos. Esqueçam de perder
espaço e tempo com o inútil. Dos professores, observam bem as práticas e
pouco ouvidos deem aos discursos. Estes, como a maioria dos próximos, sofrem
dos idênticos problemas: carência monetária. O maior segredo, de toda essa
história, consiste em bem gerenciar e multiplicar os recursos. Eles movem toda
a engrenagem e, a maioria, falha neste item. As mãos milagrosas multiplicam os
dividendos, enquanto as imprudentes desperdiçam o angariado. Gastem o
necessário no bem estar, porém jamais desperdicem. O desperdício aumenta nossas
necessidades de trabalho. As pessoas, entre elas, tem uma única diferença: ter
ou não ter o monetário. Todas, com nenhuma exceção, adoram um bom cardápio e
dinheiro fácil. A vida é nossa única real propriedade, portanto valorizam-a
como pérola divina. Abstenham-se dos vícios, pois eles nos escravizam e matam.
Sejamos senhores do próprio corpo e Deus tem propósitos maiores com
nossa passagem terrena. Jamais lamentem acontecimentos! Estes também tem uma
razão de nos conduzir e orientar”.
Os filhos ouviram e refletiram sobre os
conselhos duma existência. O seguir ou não o receituário cabe a cada qual. Uns
aceitam e outros rejeitam o proposto, porém cada qual tinha a chance de
encurtar caminhos e experiências. Uma boa conversa e bom conselho é uma dádiva
divina. Poucos encorajam-se a dizer a realidade dos fatos. Filhos, para uma boa
criação, precisam ser bons amigos e parceiros. Nada de submissão e temores
paternos. Os exemplos, na família, norteiam os seus passos da existência.
Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano da Vida”
Crédito da imagem: conscienciadeviver.blogspot.com
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