Guido Lang
O empreendedor, em empresa de calçamento,
executou sensata obra. Ele, no acesso ao pátio do morador, alocou centenas de
metros de paralelepípedo. A obra, em acomodar e trazer peças, absorveu enorme
custo e esforço. Os caminhões, carregados de basaltos, esparramavam as
unidades. O melindroso, em milhares de peças, foi organizar as unidades em fins
úteis. O elevado capital, em material inerte, viu-se dispendido. O benefício,
em espaço pavimentado, estendeu-se de forma constante e em indefinido tempo. O
construtor, em poucos anos posteriores a empleitada, faleceu. O cadáver, em
“boa e útil gente”, acabou no pó da terra. O testemunho, em assentadas pedras,
mantinha-se firme. O capricho e funcionalidade, em tarefa bem executada, acodia
na apreciação do fruto do trabalho. As reminiscências, no vulto do edificador,
integravam os relatos orais familiares. A pessoa, no intento de ser imortal,
convém em escrever textos ou talhar pedras. Os espertos, no delineado das
obras, transcrevem o grau de capricho e intelecto. Os ousados, nas ações
invulgares, escrevem lendas nas suas referências.
Livro: Ciências dos antigos
Crédito da imagem: https://perguntas.habitissimo.com.br/
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