Guido Lang
O ancião, advindo de origem
humilde, assimilou a arte de multiplicar riquezas. Ele, na dor, aprendeu a
necessidade de extrair o máximo dos bens. Os artigos, em instalações, máquinas
e trabalhadores, deveriam ser “espremidos” para cobrir custos e gerar lucros. A
nobre gerência, em décadas de economias e reaplicações, criou um punhado de
empresas e prédios. O fulano, em adiantado ancião, perpassava as linhas de
produção. A função, na efetiva fiscalização, assistia em detectar desperdícios
e instruir empregados. Exemplos banais: desperdício de água, luzes acessas
desnecessárias, materiais subaproveitados na lixeira, etc., sinalizavam
imprudências nas tarefas... O dono, no conceito funcional dos subalternos,
sobrevinha em um tremendo chato e inconveniente. Este, no sutil, sucedia
invejado pela bonança, ciência e rigor. A pessoa em qualquer idade e situação, pode
ser instrutiva e útil.
Livro: Ciência dos Antigos
Crédito da imagem: https://osegredo.com.br/
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