O cidadão, no espaço urbano,
ensaiou ciência e curso. A direção, no rumo do exercício e exame, tomou atuação.
A carteira de habilitação, na exigência social, afluía em imperativo e obrigação.
A condução, no transporte (coletivo), incidia na demora e marasmo das esperas.
A curiosidade, na estabelecida turma (em vinte e cinco alunos), caía na frieza
das relações. Os participantes, em trinta horas, faltaram na analogia e
conversa. As pessoas, na estadia física, conviviam em “semelhança das esculturas”.
A instrutora, nos comentos, esboçava legislação e exibia sinais (trânsito). A
dificuldade, em “abrir a boca”, nutria-se no ambiente. O fato, no conjugado da aglomeração,
delineia clássica conduta. Os indivíduos, na multidão, temem comprometimento,
falação e segurança. O sujeito, no apinhado, mostra-se ermo e quieto. Os semelhantes,
no livre árbitro, faltam nas aclarações e relações. Cada qual, no padrão, pinta
em “conviver no relativo casulo”. Amigos,
na cidade, subsistem em primorosas pérolas.
Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://amenteemaravilhosa.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário