O morador, na vila,
encomendou cortada e seca lenha. A umidade, no aclive do morro (barlavento),
semelhava “praga na invernia”. A madeira de acácia, na avaliação, correspondia
na caloria. A equivalência, no exclusivo botijão (gás), acudia na proporção. O denodo,
no custo do provimento, caía no número de quatro bujões. O transportador, em
vários itens, superfaturou encargos e lucros. A venda, no freguês, acorreu na específica
ocasião. Os excessos, em negócios, espantam amigos e clientes. A “mordida”, na
cobrança, amplia fama de impossível mercador. O dinheiro, no capitalismo, afere-se na medida das relações humanas.
Guido Lang
“Artimanhas
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.baixaki.com.br/
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