
As pessoas, na dezena
de crianças e senhoras, esperavam na parada de ônibus. O circular, no usual
horário, advinha no elevado número de passageiros. A estação, no conjunto da
sociedade de consumo, caía no acentuado descarte (rejeites). As latinhas,
papéis e plásticos, em bebes e quitutes, acudiam na espalhada e inventada
lixeira. O ambiente, na inicial visão, advinha apinhado e emporcalhado de
imundícies. O filho das colônias, na classe de próximo residente, extraiu
sacola e tempo. A admiração e surpresa, no silêncio dos usuários, caíram na ressalva.
O lixo, na situação de olhos acanhados e estarrecidos, vira-se avultado e
ensacado. A imunda paisagem, no baque, angariou ares de asseio e civilidade. O
gesto, na reflexão de usuais irresponsáveis, mexeu nos brios e usos. O sujeito,
no lugar do convívio, delineou decência e nobreza. As briosas condutas, na assistência dos sobrecarregados ofícios
públicos, encorajam auxílio e organização nos moradores.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://planetasustentavel.abril.com.br/
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