Os pioneiros, nos
primórdios da instalação, advinham no problema do acesso aos mercados. O árduo
trabalho, na devastação da selva, constituiu-se na instalação da agricultura minifundiária
de subsistência. O fértil solo, na sucessão das safras, formou as farturas. As
famílias, nas criações das relações sociais, advieram no ativo escambo. A
amostra, em síntese, agia nos conformes. O beltrano, no bom solo, auferia na abastança
da batata. O fulano, na banana, colhia usuais safras. O sicrano, nas criações,
extraía fartas banhas... As partes, no entremeado das alianças e consanguíneos,
trataram de improvisar trocas. As estirpes, na falta do poder de compra, supriam
artigos básicos ao sustento. Um residente, nas sobras, tratava de dar ao outro e,
as carências, angariar na permuta. A abastança, na base do aipim, arroz,
batata, carnes, feijão e salada, insidia no unido das moradas. O paliativo, no problema
dos transportes, caía na mercearia indireta. As precisões, na astúcia, cunham as invenções.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.dominiquenutricionista.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário