O enterrado, no fruto
das pilhagens, difundiu-se no meio colonial. O afamado atacante, na propriedade
do genitor (no incrustado da linha), teria abrigado polpudo fruto. O insolente
malandro, na ação das agências e lojas, teria surrupiado expressivas somas. O dinheiro,
no receio do confisco, advinha em compras de peças em joias e ouro. Os metais,
no informado das suspeitas, mantêm-se no provável encravado e resguardado da
terra. O exteriorizado, nas alocuções informais, alardeou-se no parco tempo das
localidades. Os vizinhos, em surdina, redobraram olhares e vigias. Os
caçadores, no argumento da apreensão de presas, aventaram de esquadrinhar
ambientes. Os cortadores, na colheita das brenhas, versaram em revirar seixos. Os
madeireiros, na desculpa de comprar toras (eucalipto), incursionaram em aclives...
A averiguação, no dissimulado, insidia no desejo de vislumbrar sorte. As pessoas, no conto da riqueza fácil, nutrem
fantasias e prestam-se aos burlescos.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://macacovelho.terra.com.br/
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