quinta-feira, 11 de julho de 2013

O belo trote



Um camarada, no setor de trabalho, ostentava-se conversador e fofoqueiro. Este, na primeira novidade, tratava de repassar comentários e ocorridos!
Um colega, numa blitz, teve o veículo apreendido. O cidadão, em primeira mão, ficou sabendo do sucedido. A informação, entre corredores e salas, viu-se repassada entre amigos e conhecidos!
As pessoas, no prédio inteiro, ficaram sabendo em minutos do havido! Uns, em cima da ingenuidade alheia, fizeram gargalhada e graça! O atingido, dessa generalizada difusão, desgostou-se da exposição!
A vítima, depois de alguns dias, inventou alguma lorota. Uma mentira extraída das conversas. Esta, de forma proposital e em primeira mão, procurou narrar ao comentarista!
O boateiro, como de práxis, “mordeu a isca”. Este, no primeiro instante, repassou a conversa (como um “pão quente recém saído do forno”). O contador ficou “só de mutuca” (alerta)!
A conversa consistiu num escamoteado caso amoroso entre conhecidos. O relato, sobre a beltrana e o sicrano, não passava duma “singela estória de surdina!”
A invenção, depois do esclarecimento as partes, viu-se desmentida! As graças e risadas recaíram sobre a excepcional burrice e o belo trote (aplicado ao comentarista e fofoqueiro).
O fulano, diante da exposição ao ridículo, comprovou sua nobre vocação. Este, daquela data e situação, aprendeu a lição de checar e resguardar certas falas e informações!
Homem fofoqueiro revela-se uma imprópria pérola! As pessoas, antes de comentar e repassar, precisam checar certas conversas e informações. Uns carecem de mentir em função de omitir a essência dos acontecimentos e assuntos.
                                                                                           
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://andandonospassosdejesus.blogspot.com.br

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