Guido Lang
A
tradição oral, na sucessão das gerações, apregoava lenda do tesouro enterrado.
Aquela singela área, nas ativas fontes e exuberância dos solos, abrigava
excepcional riqueza. O Criador, na profícua mão, havia derramado bênçãos
naquele espaço. O transtornado, em herdeiro da herança, abocanha terra. Ele, na
maluquice, passou a cavoucar e abrir buracos nas baixadas e encostas. O ouro ou
prata, em vão labor, viram-se procurados no subsolo. O tesouro, na realidade,
assistia-se na extrema fertilidade. A terra, no cultivo, sobrevinha propícia ao
plantio de hortifrutigranjeiros. As plantações, em abundantes safras, dariam
majestosos e saborosos frutos. A farta água e o propício solo permitiriam
restrito custo de produção. Os abundantes auferidos, na venda dos artigos,
possibilitariam comprar os ambicionados metais. Os ambientes, na ciência e
exploração dos potenciais, abrigam excepcionais fortunas. Ao empreendedor
convém visualizar potencial e executar ação na exploração.
Livro: A Ciência dos Antigos
Crédito da imagem: https://ultimosegundo.ig.com.br
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