Aquele guri, filho
das colônias, mantinha algo de diverso do tradicional da gurizada. Este, na
ímpar vocação, possuía o carisma de chamar e prender atenção!
O rebento, de humilde
e retirada família, convivia com dificuldades e necessidades. A alimentação
havia na essência. O dinheiro via-se na carência. O jeito foi adequar-se a
situação!
Os pedidos, da alheia
cortesia e gentileza, tornaram-se marcante realidade. O exemplo, entre inúmeros
empecilhos, consistia em achegar-se e deslocar-se às cidades!
As caronas, de
eventuais e ocasionais condutores, transcorriam com carroceiros, leiteiros,
taxistas e tratoristas. O menino, entre o pessoal, absorvia atenção e compaixão!
O fulano, no desfecho
das histórias, ostentava a ímpar e nobre palavra. O comportamento, numa
aparente deseducação, sucedia-se entre crianças, jovens e idosos!
O tempo, como líder
nato, revelaram a profissão e vocação. A política, por gestões, conduziu ao
mando da cidade. Um prefeito carismático e ousado chefe partidário!
O indivíduo, nalguma
atividade, vê-se como destaque e expressão. A esperteza e inteligência consistem
em conciliar conhecimento e habilidade com o “ganha pão”!
A vocação, no sublime dom, salta aos atentos e entendidos
olhos. O cidadão, em quaisquer circunstâncias, pode jamais negligenciar ou subestimar
a alheia capacidade!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: www.prmarcoramos.blogspot.com
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