O morador, em agricultor,
assistiu-se enterrado na comunidade. O cemitério, em bem religioso, despontou no
lugar. O corpo, em companhia dos antigos, seguiu rumo. Os amigos, parentes e
vizinhos, em breve descanso, extraíram tempo (ao séquito). A casa mortuária, em
identidade (evangélica luterana), foi lugar do ritual. O pastor, em “mercador
de absurdas juras divinas”, abonou aptidão e serviço. Os presentes, em silêncio,
simularam crer em locução. O legado, em filhos, viu-se em capital. A soberba,
em sobrenome, pode ser nutrida no porvir. O ensino, em denodo pessoal, caiu em “ser
afável e respeitável com iguais”. O labor, em máximo tempo, perpassou no sopro
da essência. O registro, em transcorrida história, será apontado nos livros (das
crônicas e genealogias). A lembrança, em tradição oral, completará decorrida no
clã. Os presentes, em autorreflexão, refletiram no oportuno epílogo. A falta do
ente, em sistema, seguiu na igual rotina (da apatia). A pessoa, em morrer, deve estar só viva.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.omaispositivo.com.br/
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