O criador, em
discreto da linha, acorria no dilema do domínio. O boi, em malhado na canga,
caía no impróprio costume. O animal, em descuido do dono, investia no adereço
dos cultivos. A vizinhança, em alarido, cobrava aclarações e avarias. Os
estragos, no legítimo, incidiam em zanga e xingos. A invasão, em desleixo da
cerca, via-se chamada. O improviso, em fim de contenção, calhava em gasto. O
remédio, em emplastro, foi inventar lição. O choque, em eletricidade, viu-se
aplicado. O arame farpado, em faixa clássica da saída, apreciou cilada. A
junção de pólos, em oportuna espera, deu-se à cadência da evasão. A união, em
fios, viu-se na extensão do pulo. O calejado roceiro, em largado, repetiu mania
(na dor da fome). O criador, no baque, fechou corrente. O teor, em
eletricidade, exagerou ação. O animal, em grito e pulo, esvaneceu da vida. O
dono, em violento curativo, afluiu no dano. A burrice, em “dor no bolso”, enxovalhou
consciência. As ciladas, no comum, recaem
no próprio artífice.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.cpt.com.br/
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